Foi apresentado hoje (Terça-Feira, 19) por cientistas americanos um fóssil de 47 milhões de anos, descoberto na década de 1980 na Alemanha e que fazia parte de uma coleção particular.
Os restos do animal, carinhosamente chamado de Ida, estão em ótimo estado de conservação, dando para ver sua pele, e pasmem, traços da sua última refeição (hm...).
Os cientistas do Museu Americano de História Natural estão chamando Ida de "elo perdido", pois ela (ou seria ele?) apresenta unhas em vez de garras e polegar em uma posição que possibilita pegar objetos com a mão, tornandoa-a assim uma espécie que precederia o primata na escala de evolução.
Mas uma parte da comunidade científica não quer se apressar com essa classificação, alegando que chamá-la de "elo perdido" induziria a erros e que Ida não deve fazer parte lista de grandes descobertas recentes.
O fóssil é de uma espécie nova batizada de Darwinius Masíllae (nome que você provavelmente encontra na lista de nomes bizonhos que o Ivan Lessa falou em seu blog) e se assemelha à um lêmure (o macaquinho de Madagascar que canta "eu me remexo muito).
Vamos aguardar pra saber se Ida é nossa tatatata(milhões de ta)taravó ou se é apenas uma tia postiça.
Foto: Efe
Um comentário:
Excelente post!
Gostei muito da explicação do lêmur, do modo quase "romântico" com o que o texto científico foi conduzido... Excelente, de verdade!
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