quinta-feira, 28 de maio de 2009

Brilha, brilha macaquinho

Já foi camundongo, peixe e agora é a vez do mico-estrela brilhar. Literalmente. A edição dessa semana da revista científica Nature apresentou o trabalho da equipe do Instituto Central de Animais Experimentais do Japão liderada por Erika Sasaki.
Mas antes de você juntar dinheiro pra tentar comprar um "brilhoso" e usar como abajur em casa, saiba que, primeiro: ele não está à venda (obviamente); e segundo: apenas as solas das patas brilham sob a luz florescente (nada como os peixes do Sheldon Cooper).
Todo esse trabalho tem o objetivo de usar o macaquinho (muito comum aqui no Brasil) como modelo de doenças humanas, introduzindo modificações genéticas que imitem as doenças dos seres humanos no primata. Por ser mais parecido geneticamente com a gente do que outros animais, o mico-estrela oferece uma maneira mais precisa de simular doenças.
Se você pensou que a cor verde foi um capricho dos cientistas (moça, eu quero o meu lilás, ok?) está enganado. A cor é produzida pelo gene de uma água-viva e normalmente é ligado à um trecho do DNA que produz a doença que está sendo pesquisada. Se o bicho brilha no escuro, o experimento deu certo.

Se isso é certo ou errado não cabe a mim dizer, e nem a você, pessoa que lê esse blog, tentar forçar sua opinião em mim.

Foto: Erika Sasaki

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