Na maior prisão de segurança máxima da Dinamarca, a vida de um detento é mais agradável do que de muita gente de classe média no Brasil.
São 25 celas de 8 metros quadrados cada, distribuidas por 4 andares, e dificilmente todas são usadas.
Cada aposento possui uma escrivaninha, estante, cadeira, uma pequena pia e um frigobar. Os ocupantes podem pegar emprestados uma tv e um playstation 2( daqui a pouco ele pode pegar o wii ).
Em sua cela, cada detento pode ter um saco de roupas, pôsters ou fotos e até 30 cds de filmes e jogos (eu não tenho nem 15).
Cada andar possui um banheiro com assentos sanitários (mais do que muitos banheiros públicos daqui) e chuveiros que são divididos entre os detendos do andar.
Eles ainda podem reclamar da comida (se eu faço isso brigam comigo), usar a sala de fitness três vezes por semana durante uma hora (tem gente que paga 100 reais por isso), podem assistir aulas(mas só uma matéria), pegar livros na biblioteca do presídio, trabalhar na cela e passear uma hora pelo jardim.
Também podem ter contato com outros detentos, mas apenas um na hora do almoço e outro no jantar, mas não podem escolher a compania.
Resumindo: a vida desse cidadão não muito digno é melhor que a minha. Não sei se entro em depressão ou se vou pra Dinamarca, me naturalizo e cometo um crime.
Foto: Blog Vikingland
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4 comentários:
Ahhh, é foda essa vida de habitante de terceiro mundo! hahahahaha
Se nada der certo, mudo pra Dinamarca e cometo um crime mesmo! =P
Gostei do texto!
Beijo, Croccia!
Hahaha! Daqui a pouco vão fazer pacotes econômicos de turismo:
"Venha para a Dinamarca! More num apartamento aconchegante com toda a sofisticação e lazer!
Pré-requisitos: para esta modalidade, é necessário estapear um guarda assim que descer do avião"
Hehehe! Belo post! Beijos, Croccia girl!
Concordo em parte.
Realmente não posso deixar de pensar que são muitos privilégios para um presidiário. Comete-se o crime, paga-se por ele com privação da liberdade e regenera-se. A prisão deve prover essa regeneração.
Mas é impossível achar que jogar todos na cela à própria sorte é recuperar.
Como eles não são dignos de nosso respeito, a eles o pior, não é mesmo?
Iury, eu acho que o sistema americano e em geral o europeu é muito bom, dá a chance do presidiário se regenerar e o reintroduz na sociedade. O meu ponto foi a comparação entre os presidiários de lá e as pessoas trabalhadoras daqui. Quanta a gente aqui rala pra colocar comida na mesa e não consegue? E lá eles tem toda a mordomia possível.
É a diferença de um país que tem condições de manter o seu povo e um país que não tem. Não falei que só porque é presidiário não tem direito a nada.
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