
Com facilidades de compras(prestações e crediários), mais empregos criados ( 40% a mais nos 12 meses até Julho), melhor nível de educação ( estima-se que os alunos fiquem mais tempo na escola do que nos anos 90) e migração de empregos do mercado informal para o formal, a classe média toma um novo rumo.
Vamos analisar esses pontos?
- Facilidade de compra: a pessoa faz tanta prestação e crediário que sua lista de dívidas não acaba e ela não tem dinheiro para as coisas básicas. Possui uma geladeira de última geração mas não tem comida para colocar dentro dela.
- Mais empregos criados: isso é bom, mas não o suficiente. As filas de desempregados só aumenta e a maioria dessas vagas são criadas nos grandes centros urbanos, o que força o êxodo para as metrópoles.
-Melhor nível de educação: Não há investimentos na educação pública e a particular cada vez mais se torna uma empresa.
- Migração do mercado informal para o formal: preciso comentar? Obivamente isso é muito escasso, a quantidade de trabalhos informais ( que é o ganha-pão de muitas famílias) ainda é muito grande.
Agora me respondam: somos um país de classe média ou simplesmente maquiamos uma classe mais pobre e a inserimos nesse meio, criando assim uma classe média só nossa e que não leva em consideração o PIB e as coisas que realmente dividem as classes?
Matéria no The Economist: http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=12208726
Crédito da foto para o mesmo.
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